Como tu te pões...

quinta-feira, outubro 19, 2006

Black Holes and Revelations

De hoje a oito, mais precisamente na próxima quinta-feira, estarei a caminho de Lisboa. E para me deslocar à capital de Marrocos teria obrigatoriamente que ter uma óptima desculpa... Pois é, estarei a caminho do novo Campo Pequeno para assistir ao concerto de Muse… Confesso que Muse não é do meu TOP 10, mas a necessidade de férias é enorme e que melhor maneira de marcar o seu início com um concerto de rock “à antiga”?... (a vida deve ser muito triste quando chamamos “férias” a uma sexta-feira de folga….)
Quanto aos Muse, têm 5 álbuns e são Ingleses. Quando perguntaram ao vocalista Matthew Bellamy quais as influências do novo álbum Black Holes and Revelations ele respondeu que havia sidos os Tornadoes, a banda do pai dele…!?!

Além de tudo isto veremos também como se gastam alguns milhões na Capital numa praça de touros que agora tem estacionamento, cinemas, centro comercial e até um museu... Tudo isto enquanto a Invicta continua deitada ao esquecimento e ostracismo e onde se barricam pessoas para não se vender aquilo que não dá lucro...

E se tornaram a Praça de Touros do Campo Pequeno num local de espectáculos porque não tornar o Rivoli numa Praça de Touros?...

5 Comments:

  • At 12:17 da tarde, Blogger ... said…

    E não devia o Estado ter a capacidade, os meios e a obrigação de ser o melhor gestor de qualquer espaço cultural? E não devia a Cultura (leia-se CulturPorto) ir ao encontro do cidadão e não perpetuar teatrinhos e "instalações" de pseudo-intelectuais para público de 5 ou 6 pessoas?

     
  • At 12:52 da tarde, Blogger ... said…

    ah, então está tudo explicado...

     
  • At 1:13 da tarde, Blogger ... said…

    Claro que devia continuar nas mãos do Estado! O Rivoli deve ser gerido pela Câmara ou por uma representação da Câmara com espectáculos e infraestruturas que o rentabilizem (é o caso do restaurante ou do bar no último andar) e, por exemplo, no mini-auditório disponibilizarem a cultura dita elitista para os bloquistas verem...
    eu acredito que se pode aliar qualidade a popularidade em tudo (e aqui voltamos a falar de música), façam um exercício de gestão mental e pensem se não acham que conseguiam delinear uma agenda e uma programação cultural que fosse de qualidade e levasse lá as pessoas... eu acho sinceramente que há muita gente a encher os bolsos... Vejam por exemplo o caso do FantasPorto: a Câmara cede (e muito bem) o Rivoli de graça e o FantasPorto tem uns 10 dias com lotações esgotadas e milhares de pessoas a assitirem a filmes, workshops, curtas-metragens ou simplesmente vão lá beber uma cerveja...
    A Câmara não deve ceder aos barricados mas sim levar o Rivoli até perto dos portuenses, mas isso é uma outra história... comparem qualquer cidade europeia num fim de semana às 11 da noite com o centro do Porto...

     
  • At 1:15 da tarde, Blogger ... said…

    e para responder À tua pergunta: a privatização NÃO é solução!! é alienação do meu património!! a seguir vai o quê? a Torre dos Clérigos?? AH, perdão, essa já foi... quando a venderam à Sagres, ou não viram essa vergonha?

     
  • At 3:30 da tarde, Blogger ... said…

    estás a partir do princípio que não há nenhum gestor que seja suficientemente profissional para gerir aquele espaço se estiver a trabalhar para a Câmara e que o rentabilizará muito melhor se o fizer para proveito privado...
    Consigo defender as duas opiniões, só acho que nem sequer se devia ter chegado a este ponto... entrega-se a exploração do mítico Rivoli, vende-se a fachada da Torre dos Clérigos, o Porto completamente deserto às 9 ou 10 da noite, a Ribeira outra vez insegura... tudo responsabilidade da Câmara. Os locais onde, na minha opinião, se continua a defender a cultura com bom gosto além de privados carecem de apoios.
    Parece-me óbvio que teriamos a ganhar com a privatização da exploração mas é triste que assim seja...

     

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